sábado, 21 de abril de 2012

A dor vai e vem

A dor vai e vem
Vem forte,
Tira-me a força,
Me abana,
Me faz os olhos molhados, e
O coração chorar.
Nunca fui de magoar ninguém
Nem o consigo
Mas a mim me magoa
Me doi
Nada peço
Nada faço
Apenas me doi .
A realidade de pensar que és,
quem eu sempre sonhei.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Há dias assim…


Há dias assim,
Que tudo nos parece 'feio', 'dificil de entender',
Nada nos soa, nada nos ouve,
A cada hora, uma ou outra situação nos depara,
E o dia passa.
A pensarmos que deviamos era estar noutro 'lugar',
Mas no fim do dia alguma coisa se aprendeu.
E valeu a pena ter um dia assim.
"Só eu sei...!"

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Não se Ama uma Pedra

Amar é reconhecer nos outros um ser misterioso, e não um objecto - tu eras uma vibração à tua volta, não a estreita presença de um corpo. Aqueles que não amamos nem odiamos são nítidos como uma pedra. Sentir neles uma pessoa é começar a amar ou a odiá-los. Só amamos ou odiamos quem é vivo para nós. («Nunca amaste ninguém...»).

Vergílio Ferreira, in 'Estrela Polar'

terça-feira, 3 de abril de 2012

MUDAR DE CASA


Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar, seja de casa ou de nós mesmos...

Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais.

Então surge a idéia de olhar casas novas, em todos os sentidos!

Quem sabe algumas que possuam ruas estreitas que precisamos percorrer...

Ou outras que fiquem em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força.

Ou quem sabe simplificar, resgatar o velho e criar um novo lugar!

Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto, para amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças...

Muitas vezes não é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela.

Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais!

Ou ainda águas que reflitam o nosso interior!

E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha!

Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar!

Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão.

Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver!

Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela.

Podemos dar cor ou não...mas o colorido exige mais cuidado!

Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa.

Muros separam, pontes ligam, aproximam...

Através das pontes podemos ver o outro lado.

Conhecer o outro lado muda a nossa percepção...

Nos transforma...

Começamos a ter uma nova visão!

E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma!

Precisamos nos aproximar mais das pessoas?

 Por acaso nos isolamos demais?

Ou precisamos nos aquietar mais...

Quem sabe um lugar mais alegre?

Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas...

Olhar para nossa casa requer coragem e força...é enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho!

É olhar fundo...

E quando o desapego acontece, ele nos leva à situações caóticas, mas valiosas!

Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos!

É a reforma...

Muitas vezes surge o frio e o escuro...

Mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear!

Toda reforma ou mudança traz “caos”.

Mas precisamos lembrar que vale à pena, o resultado chega!

Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender!

Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar!

Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso!

Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho...tem seu tempo...

Faz seu curso e segue livre...

A cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens...

e nós, queremos nos fixar!

 Permanecer! 

É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar!

Assumir responsabilidades, ser dono dela!

Com certeza não é fácil, mas vale a pena....








sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Parabéns...Rita Leitão

Parabéns…

Ainda oiço a tua voz, e o teu perfume, fecho os olhos e consigo vislumbrar o teu sorriso.
Tenho saudades disso, de todos os detalhes que me fazem recordar-te.

Hoje fazes anos, e eu não posso dar-te ... gestos de amor.
Respiro…
Penso na vida,
Gosto dessa vida,
Dos pequenos promenores,
E das grandes diferenças,
Dos abraços que traquilizam e das palavras aconchegantes.
Gosto de me rir das minhas pequenas desgraças,
De lembrar os momentos passados de felicidade.
Gostava de estar contigo
Para poder partilhar toda essa felicidade
Sei, que também gostavas dessas pequenas coisas que fazem a nossa vida ser única.
Eu gosto de imaginar como seria se aqui estivesses
Ralharias comigo, se preciso fosse
Gosto de imaginar, porque
No fundo sinto-te aqui,
Sinto-te presente na minha vida
Sinto-te viva no meu coração
Tenho-te comigo, como se nunca tivesses partido.
No entanto sinto a tua falta.
Tenho saudades tuas.
Um abraço daqueles apertados!